Amanhã, 30 de Abril, fala-se do tema Parto Natural ou Cesariana, no Programa Sociedade Civil, emitido em Directo na RTP2, entre as 14h00 às 15h30. As Doulas de Portugal foram convidadas a participar e estarão representadas pela doula Carla Guiomar.
"Portugal é o 2º país da UE com a mais alta taxa de partos por cesariana. Itália ocupa a primeira posição com 38%, seguindo-se Portugal com 33%. As cesarianas custam, em média, o dobro de um parto normal, representando custos acrescidos para o SNS. Porque é que se recorre tanto a este método, muitas vezes sem necessidade? Será exigência das mulheres que não querem sofrer? Ou os profissionais de saúde acreditam que este é um método mais seguro do que o parto natural? E o que dizer acerca da utilização de epidural ou até do parto dentro de água? Neste SC queremos também entender o porquê de nascer em casa. Que implicações envolve desta pratica? Estão mães e bebés seguros em caso de complicações pós parto?"
Para discutir em Directo amanhã, com os Convidados:
Marina Moucho, Responsável do bloco de partos do Hospital de São João
Carla Guiomar, Presidente da Assembleia-Geral da Associação Doulas de Portugal
Rosário Côto, Presidente da Comissão de Especialidade em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros
Maria do Céu Santo, Médica Ginecologista
O programa Sociedade Civil é conduzido e apresentado pela jornalista Fernanda Freitas e emite em directo. Conta com quatro convidados e reportagens jornalísticas sobre o tema. O programa visa esclarecer e fornecer soluções úteis e inovadoras aos cidadãos sobre temas que estejam na ordem do dia: cidadania, educação, saúde, alimentação, justiça, sociedade, entre outros.
Em http://www.sociedade-civil.blogspot.com/ poderão ver os comentários ao programa. Todos os dias é colocada online a sinopse do tema do dia para discussão. Se quiser participar a posteriori, basta escrever o seu comentário e quando assinar, escolher a opção other e colocar o seu nome.
O programa emitido estará disponível logo depois da emissão em http://multimedia.rtp.pt.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Parto em casa é tão seguro como no hospital
Um estudo holandês que envolveu 530 mil partos demonstrou que, para as grávidas de baixo risco, dar à luz em casa é tão seguro quanto dar à luz no hospital.
Os investigadores avaliaram, sobretudo, os riscos para o bebé e verificaram que o número de mortes e de complicações foi igual em ambos os locais.
«Concluímos que para as grávidas de baixo risco em princípio de trabalho de parto é tão seguro parir em casa com uma parteira como num hospital com uma parteira. Estes resultados vêem reforçar a necessidade de políticas que encorajem as mulheres saudáveis a escolherem o local de parto», afirmou Simone Buitendijk, uma das autoras do estudo, citada pela BBC.
Na Holanda, o parto em casa é bastante vulgar e corresponde a um terço dos nascimentos. Por outro lado, a Holanda está entre os países da Europa onde morrem mais bebés durante o parto ou imediatamente após o nascimento. Pensava-se que a elevada taxa de mortalidade dos bebés poderia estar relacionada com o facto de nascerem em casa, mas este estudo veio acabar com esse mito.
Simone Buitendijk destaca ainda que o mais importante é que a grávida seja seguida durante o parto por uma parteira altamente especializada, que perceba quando é necessário o transporte para o hospital e que o consiga fazer rapidamente.
Este foi o maior estudo realizado até agora sobre este tema e as conclusões foram publicadas no British Journal of Obstetrics and Gynaecology.
Fonte: PAIS&Filhos
Imagem de TheHumanPacifier
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Com pequeninas coisas (des)aprendemos o que é o parto
A propósito de um anúncio da Coca-Cola emitido na vizinha Espanha, foi-me lembrado que é com estas pequeninas coisas que vamos sendo habituadas a aceitar o que o parto deve ser, do ponto de vista clínico, e não o que ele pode ser, do ponto de vista da mãe e do bébé.
Aguns exemplos são um episódio da série Friends, o filme Children of Men (com Clive Owen), o filme Junior (com Arnold Schwarzenegger) ou o filme Look Who's Talking (com John Travolta).
Que tal se começássemos a ver imagens mais dignas, mais respeitadoras da fisiologia da mulher e das necessidades de um recém-nascido, mais serenas, mais calmas e mais reais?
Aguns exemplos são um episódio da série Friends, o filme Children of Men (com Clive Owen), o filme Junior (com Arnold Schwarzenegger) ou o filme Look Who's Talking (com John Travolta).
Que tal se começássemos a ver imagens mais dignas, mais respeitadoras da fisiologia da mulher e das necessidades de um recém-nascido, mais serenas, mais calmas e mais reais?
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