A nova formação para doulas terá lugar em Cascais nos dias 29, 30 de Abril e 1 de Maio. Pedimos às potenciais candidatas que verifiquem a sua caixa de correio (electrónico e postal) e se certifiquem que nenhuma ficou por contactar.
Qualquer questão ou dúvida, escrevam-nos, por favor, para doulasdeportugal@yahoo.com
quinta-feira, 24 de março de 2005
quarta-feira, 16 de março de 2005
Carta de uma mãe sobre o trabalho das doulas
Tive conhecimento da existência das doulas enquanto procurava uma preparação para o parto.
Só quando conheci a doula Luísa soube realmente o que era o trabalho de uma doula.
Iniciámos o acompanhamento por volta das 30 semanas de gravidez. Eu e o meu marido tínhamos encontros regulares com a doula onde expunhamos as nossas dúvidas e receios que ela prontamente esclarecia. Para além disso a doula Luísa esteve sempre disponível via e-mail e telemóvel a qualquer hora do dia ou da noite.
No decorrer do acompanhamento demonstrámos o nosso desejo de que o parto tivesse lugar em casa. Tal ideia já era anterior ao nosso encontro com as doulas no entanto só a começámos a materializar durante o acompanhamento precisamente porque sentimos o apoio da doula. Preparámo-nos então para que o parto acontecesse em casa mas este objectivo veio a ser abandonado já durante o trabalho de parto devido à ausência de uma parteira(o).
O trabalho de parto, que decorreu em casa durante 3 dias, foi sempre acompanhado pela doula que se deslocava até nossa casa, inclusive durante a noite, vigiando as várias fases do trabalho de parto e sossegando principalmente o meu marido. Ela falava baixinho e ajudava a sentir as contracções de forma muito positiva. Correu tudo lindamente.
A determinada altura, numa madrugada, a doula conversou connosco e disse-nos que achava melhor irmos para o hospital uma vez que o trabalho de parto já durava há alguns dias e em casa não tínhamos meios de ver se estava tudo bem com o bébé. Aceitei o facto com alguma tristeza pois não era isso que pretendia para o meu parto. Telefonei à minha médica para que ela avisasse o colega de serviço e fomos para o hospital. A própria doula conduziu-nos no carro dela até ao hospital.
E foi assim que no dia 23 de Novembro pelas 10h dei entrada no reino da tecnocracia, leia-se, Hospital Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira.
Embora com bastantes contracções fui para a fila (extensa fila), fiz a ficha, esperei, fui à triagem, da triagem indicaram-me que me dirigisse ao piso de obstetrícia. Só estes procedimentos já estavam a atrapalhar e muito um trabalho de parto fantástico que eu trazia de casa. Mas isto era só o início...
Quando cheguei à obstetrícia uma enfermeira minha conhecida veio falar comigo e por volta das 10h40 entrei para a consulta. O médico era uma pessoa sem qualquer vislumbre de humanidade. Disse-me: "Dispa-se", observou-me e depois disse "Vista-se, mas não muito porque vai ficar internada". Mais tarde, na sala de dilatação e na sala de partos o comportamento do médico manteve-se, fui sempre tratada como uma doente que não o era e dentro deste falso estatuto fui tratada não como um ser humano, mulher e mãe no seu momento sagrado mas como um objecto do seu trabalho. Senti-me humilhada.
Entretanto fui sujeita a uma série de procedimentos, alguns deles degradantes para uma mulher em trabalho de parto, e principalmente, todos completamente desnecessários e desaconselhados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Ninguém me pediu autorização para a realização dos procedimentos que envolviam a minha pessoa e o meu corpo, nem tão pouco fui informada de que iam ser realizados. Chegaram mesmo a injectarem-me substâncias sem me informarem do que se tratava e do porquê da injecção mesmo depois de eu questionar.
O Alexandre nasceu às 15h55 no meio de mais três procedimentos desnecessários: episiotomia, uso de ventosa e de fórceps. Isto porque o médico estava com muita pressa, o seu turno terminava às 18h e ainda tinha duas cesarianas para fazer e como o hospital não paga horas extraordinárias...
Nem durante a dilatação nem durante o parto permitiram a presença da doula nem do meu marido. Estive sempre sozinha. Aliás a solidão foi a dor maior e não tenho dúvidas que a presença da doula atenuaria a dor psicológica imensa que tenho do trabalho de parto (realizado no hospital) e do parto.
Logo depois do nascimento não me deixaram sequer ver o meu filho e só o vi duas horas depois quando mo trouxeram para mamar, como ele não mamou logo (porque não tinha vontade) levaram-no novamente e deram-lhe um biberão que ele vomitou. Devido a mais este procedimento inconsequente o meu filho passou mais de 48h numa incubadora com sonda gástrica, soro, monitorizado e longe de mim.
Sei que o seu trabalho não se centra no atendimento hospital mas sim no trabalho das doulas mas creio que os dados que lhe transmito no parágrafo anterior são importantes para vermos que o que a doula fez o ambiente hospitalar desfez. Depois de uma gravidez fantástica sem qualquer tipo de problema ou preocupação, uma preparação para o parto acompanhada pela doula Luísa e o trabalho de parto também acompanhado pela doula onde sempre fui tratada com respeito e carinho, chego ao hospital e toda a preparação anterior cai por terra e no seu lugar aparece a dor e a revolta de um tratamento indigno.
O acompanhamento pela doula durante a gravidez foi essencial para que eu pudesse viver a minha gravidez de uma forma bastante saudável e informada. Creio que se não fosse a assistência da doula Luísa durante a gravidez o meu filho não teria nascido no dia 23, como a natureza determinou mas no dia 9 de Novembro, data em que a minha médica queria que eu fizesse um parto induzido. Opção que nós recusámos precisamente porque estávamos informados dos riscos e consequências inerentes a uma indução de parto.
Já no pós-parto o acompanhamento pela doula continuou e posso dizer-lhe que foi determinante no sucesso da amamentação e no facto de eu não ter “caído” em depressão pós-parto. Assim que regressei do hospital a doula Luísa veio visitar-nos, trouxe-nos uns bolinhos e uma prendinha para o Alexandre, conversámos e estas visitas repetiram-se nos momentos mais críticos sempre que precisei.
O trabalho das doulas é fantástico!
Lídia Matos
Só quando conheci a doula Luísa soube realmente o que era o trabalho de uma doula.
Iniciámos o acompanhamento por volta das 30 semanas de gravidez. Eu e o meu marido tínhamos encontros regulares com a doula onde expunhamos as nossas dúvidas e receios que ela prontamente esclarecia. Para além disso a doula Luísa esteve sempre disponível via e-mail e telemóvel a qualquer hora do dia ou da noite.
No decorrer do acompanhamento demonstrámos o nosso desejo de que o parto tivesse lugar em casa. Tal ideia já era anterior ao nosso encontro com as doulas no entanto só a começámos a materializar durante o acompanhamento precisamente porque sentimos o apoio da doula. Preparámo-nos então para que o parto acontecesse em casa mas este objectivo veio a ser abandonado já durante o trabalho de parto devido à ausência de uma parteira(o).
O trabalho de parto, que decorreu em casa durante 3 dias, foi sempre acompanhado pela doula que se deslocava até nossa casa, inclusive durante a noite, vigiando as várias fases do trabalho de parto e sossegando principalmente o meu marido. Ela falava baixinho e ajudava a sentir as contracções de forma muito positiva. Correu tudo lindamente.
A determinada altura, numa madrugada, a doula conversou connosco e disse-nos que achava melhor irmos para o hospital uma vez que o trabalho de parto já durava há alguns dias e em casa não tínhamos meios de ver se estava tudo bem com o bébé. Aceitei o facto com alguma tristeza pois não era isso que pretendia para o meu parto. Telefonei à minha médica para que ela avisasse o colega de serviço e fomos para o hospital. A própria doula conduziu-nos no carro dela até ao hospital.
E foi assim que no dia 23 de Novembro pelas 10h dei entrada no reino da tecnocracia, leia-se, Hospital Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira.
Embora com bastantes contracções fui para a fila (extensa fila), fiz a ficha, esperei, fui à triagem, da triagem indicaram-me que me dirigisse ao piso de obstetrícia. Só estes procedimentos já estavam a atrapalhar e muito um trabalho de parto fantástico que eu trazia de casa. Mas isto era só o início...
Quando cheguei à obstetrícia uma enfermeira minha conhecida veio falar comigo e por volta das 10h40 entrei para a consulta. O médico era uma pessoa sem qualquer vislumbre de humanidade. Disse-me: "Dispa-se", observou-me e depois disse "Vista-se, mas não muito porque vai ficar internada". Mais tarde, na sala de dilatação e na sala de partos o comportamento do médico manteve-se, fui sempre tratada como uma doente que não o era e dentro deste falso estatuto fui tratada não como um ser humano, mulher e mãe no seu momento sagrado mas como um objecto do seu trabalho. Senti-me humilhada.
Entretanto fui sujeita a uma série de procedimentos, alguns deles degradantes para uma mulher em trabalho de parto, e principalmente, todos completamente desnecessários e desaconselhados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Ninguém me pediu autorização para a realização dos procedimentos que envolviam a minha pessoa e o meu corpo, nem tão pouco fui informada de que iam ser realizados. Chegaram mesmo a injectarem-me substâncias sem me informarem do que se tratava e do porquê da injecção mesmo depois de eu questionar.
O Alexandre nasceu às 15h55 no meio de mais três procedimentos desnecessários: episiotomia, uso de ventosa e de fórceps. Isto porque o médico estava com muita pressa, o seu turno terminava às 18h e ainda tinha duas cesarianas para fazer e como o hospital não paga horas extraordinárias...
Nem durante a dilatação nem durante o parto permitiram a presença da doula nem do meu marido. Estive sempre sozinha. Aliás a solidão foi a dor maior e não tenho dúvidas que a presença da doula atenuaria a dor psicológica imensa que tenho do trabalho de parto (realizado no hospital) e do parto.
Logo depois do nascimento não me deixaram sequer ver o meu filho e só o vi duas horas depois quando mo trouxeram para mamar, como ele não mamou logo (porque não tinha vontade) levaram-no novamente e deram-lhe um biberão que ele vomitou. Devido a mais este procedimento inconsequente o meu filho passou mais de 48h numa incubadora com sonda gástrica, soro, monitorizado e longe de mim.
Sei que o seu trabalho não se centra no atendimento hospital mas sim no trabalho das doulas mas creio que os dados que lhe transmito no parágrafo anterior são importantes para vermos que o que a doula fez o ambiente hospitalar desfez. Depois de uma gravidez fantástica sem qualquer tipo de problema ou preocupação, uma preparação para o parto acompanhada pela doula Luísa e o trabalho de parto também acompanhado pela doula onde sempre fui tratada com respeito e carinho, chego ao hospital e toda a preparação anterior cai por terra e no seu lugar aparece a dor e a revolta de um tratamento indigno.
O acompanhamento pela doula durante a gravidez foi essencial para que eu pudesse viver a minha gravidez de uma forma bastante saudável e informada. Creio que se não fosse a assistência da doula Luísa durante a gravidez o meu filho não teria nascido no dia 23, como a natureza determinou mas no dia 9 de Novembro, data em que a minha médica queria que eu fizesse um parto induzido. Opção que nós recusámos precisamente porque estávamos informados dos riscos e consequências inerentes a uma indução de parto.
Já no pós-parto o acompanhamento pela doula continuou e posso dizer-lhe que foi determinante no sucesso da amamentação e no facto de eu não ter “caído” em depressão pós-parto. Assim que regressei do hospital a doula Luísa veio visitar-nos, trouxe-nos uns bolinhos e uma prendinha para o Alexandre, conversámos e estas visitas repetiram-se nos momentos mais críticos sempre que precisei.
O trabalho das doulas é fantástico!
Lídia Matos
Formação para novas doulas
Faltou apenas acrescentar uma parte da informação relativa ao local em Cascais, se a formação se efectuar nessa zona.
O local da formação será na Quinta do Marquês, a escassos 2 minutos da saída da A5/Alcabideche, e tem 26 hectares de terreno de uma beleza extraordinária, mesmo no meio do Parque Natural Sintra-Cascais.
A sala de formação tem uma kitchinette e espaço para 20 pessoas.
Tem um grande relvado a frente da sala por exemplo para as crianças brincarem.
O horário da formação é das 9h 30m até às 12h 30 e das 14h até às 17h 30m, isto de sexta a domingo.
O local da formação será na Quinta do Marquês, a escassos 2 minutos da saída da A5/Alcabideche, e tem 26 hectares de terreno de uma beleza extraordinária, mesmo no meio do Parque Natural Sintra-Cascais.
A sala de formação tem uma kitchinette e espaço para 20 pessoas.
Tem um grande relvado a frente da sala por exemplo para as crianças brincarem.
O horário da formação é das 9h 30m até às 12h 30 e das 14h até às 17h 30m, isto de sexta a domingo.
sexta-feira, 11 de março de 2005
Formação para novas doulas
O próximo curso de doulas, nos dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio, terá lugar ou em Lisboa (zona de Cascais) ou no Monte do Paio - Quinta de Educação e Ambiente, um centro de acolhimento integrado na Reserva Natural das Lagoas de SantoAndré e da Sancha, situado na Costa Alentejana junto à Lagoa de Santo André, concelho de Santiago do Cacém. Fica a cerca de 1h30 deLisboa. É um local com instalações de grande qualidade, e uma envolvente muito agradável, que com certeza nos trará ainda mais inspiração. Tem alojamento para todas, cozinha disponível para as refeições e uma sala ampla para a formação, com TV e vídeo. A escolha deste local permite-nos dar a formação a todas as pessoas que se inscreveram, que de outra forma ficariam de fora para já. Poderemos ter assim um grupo de 15 ou 16 formandas, por exemplo, e o facto de estarmos todas reunidas num espaço durante três dias permite um convívio e uma aprendizagem mais proveitosos, com mais tempo e mais calma, que favorece a troca de experiências e informação. Existem duas camaratas, uma com 12 camas outra com 4, e dois quartos com duas camas cada (total de 20 camas). O custo da estadia é de 10€por cama nas camaratas ou 30€ por um quarto com duas camas (por noite). O curso são três dias o que corresponde a duas noites de estadia, para quem quiser ficar. As mães que quiserem trazer crianças podem naturalmente fazê-lo. Pedimos às pessoas que fizeram a pré-inscrição neste curso, que digam se estão interessadas em fazer a formação neste local, ou se preferem que seja em Lisboa. Podem enviar as vossas preferências para doulasdeportugal@yahoo.com ou na nossa lista de discussão, http://br.groups.yahoo.com/group/doulasdeportugal/
Obrigada!
Carla Guiomar e Luisa condeço
Obrigada!
Carla Guiomar e Luisa condeço
quinta-feira, 10 de março de 2005
Ser Protagonista
O que é ser protagonista na hora do parto?
O que é ser protagonista da própria vida?
É poder escolher. Ter liberdade para escolher.
Usando quais critérios?
Aqueles que vêm do que se pensa, sabe, acredita e sente.
Por isso é importante estimular as mulheres:
- a buscarem informações de qualidade (cientificamente embasadas e sensatas)
- a tomarem consciência do sentido e do valor simbólico do parto
- a valorizarem suas necessidades físicas, emocionais e afetivas
Na era da informação, tem de tudo, lê-se de tudo, ouve-se de tudo.
Não é suficiente, porém, ter um título para ser um bom profissional.
Que tipo de saber precisamos na gestação e no parto?
Precisamos de um tipo de saber que não esteja vinculado somente ao conhecimento acadêmico ou à prática estabelecida e habitual. É necessário o bom senso e o conhecimento comprometido com o humano e que valorize o saber vivencial (de todos os agentes).
A função de discernimento que pode ter uma parturiente se manifesta plenamente quando ela se coloca estas perguntas:
- Sinto-me confortável com esses profissionais?
- Sinto-me bem nesse ambiente?
- Estou na melhor posição?
- Sinto-me confortável?
- Sinto-me livre para fazer o que desejo?
- Sinto-me respeitada?
- Dei meu consenso às intervenções que estão sendo feitas?
- Sinto-me amparada e apoiada?
- Sinto-me segura?
Colocar-se estas perguntas é um sinal de amor próprio e autovalorização.
Ser protagonista é sentir-se livre e ter coragem para dizer o que se sente, quer e necessita.
Uma relação profissional humanizada é aquela que é receptiva ao saber inerente àquela mulher, às suas necessidades, anseios, preferências e modo de ser.
Por Adriana Tanese Nogueira, coordenadora ONG Amigas do Parto, Brasil
in http://www.amigasdoparto.org.br/ce_obstetricia_03_11.asp
O que é ser protagonista da própria vida?
É poder escolher. Ter liberdade para escolher.
Usando quais critérios?
Aqueles que vêm do que se pensa, sabe, acredita e sente.
Por isso é importante estimular as mulheres:
- a buscarem informações de qualidade (cientificamente embasadas e sensatas)
- a tomarem consciência do sentido e do valor simbólico do parto
- a valorizarem suas necessidades físicas, emocionais e afetivas
Na era da informação, tem de tudo, lê-se de tudo, ouve-se de tudo.
Não é suficiente, porém, ter um título para ser um bom profissional.
Que tipo de saber precisamos na gestação e no parto?
Precisamos de um tipo de saber que não esteja vinculado somente ao conhecimento acadêmico ou à prática estabelecida e habitual. É necessário o bom senso e o conhecimento comprometido com o humano e que valorize o saber vivencial (de todos os agentes).
A função de discernimento que pode ter uma parturiente se manifesta plenamente quando ela se coloca estas perguntas:
- Sinto-me confortável com esses profissionais?
- Sinto-me bem nesse ambiente?
- Estou na melhor posição?
- Sinto-me confortável?
- Sinto-me livre para fazer o que desejo?
- Sinto-me respeitada?
- Dei meu consenso às intervenções que estão sendo feitas?
- Sinto-me amparada e apoiada?
- Sinto-me segura?
Colocar-se estas perguntas é um sinal de amor próprio e autovalorização.
Ser protagonista é sentir-se livre e ter coragem para dizer o que se sente, quer e necessita.
Uma relação profissional humanizada é aquela que é receptiva ao saber inerente àquela mulher, às suas necessidades, anseios, preferências e modo de ser.
Por Adriana Tanese Nogueira, coordenadora ONG Amigas do Parto, Brasil
in http://www.amigasdoparto.org.br/ce_obstetricia_03_11.asp
quarta-feira, 2 de março de 2005
Reportagem Revista Sábado
Na próxima Sexta-feira, 4 de Março, sai uma reportagem sobre as Doulas de Portugal na Revista "Sábado". Foram entrevistadas as doulas Carla Guiomar e Luísa Condeço, bem como mães que por elas foram acompanhadas. Aguardamos com expectativa!
I ENCONTRO DE HUMANIZAÇÃO DO NASCIMENTO EM PORTUGAL
No passado Domingo, 27 de Fevereiro de 2005, deu-se um passo histórico neste cantinho da Europa. O primeiro encontro de Humanização do Nascimento em Portugal foi um sucesso! Mais de 20 pessoas de vários pontos do país, entre doulas, mães e pais e profissionais ligados à maternidade, reuniram-se no Parque das Nações com o objectivo comum de tornar o nascimento humano num momento digno para as famílias, pleno de significado, amor e verdadeira segurança.
Deste encontro saíu a decisão, por unanimidade, de se constituir a Associação Doulas de Portugal como a organização dinamizadora do Movimento pela Humanização do Parto em Portugal. Dessa associação farão parte os sócios efectivos (as doulas) e os sócios amigos das doulas.
Todos juntos queremos devolver o protagonismo do parto às mulheres, aos seus filhos e às suas famílias. Queremos informar e inspirar uma nova geração de pessoas sobre o que realmente significa dar à luz e como esse momento é importante para o bem estar integral desse ser que nasce, dessa mulher que renasce e que reescreve a história da sua família. De mãos dadas com a sabedoria intuitiva e ancestral e com as modernas evidências científicas.
Um bom trabalho para todos nós!
Deste encontro saíu a decisão, por unanimidade, de se constituir a Associação Doulas de Portugal como a organização dinamizadora do Movimento pela Humanização do Parto em Portugal. Dessa associação farão parte os sócios efectivos (as doulas) e os sócios amigos das doulas.
Todos juntos queremos devolver o protagonismo do parto às mulheres, aos seus filhos e às suas famílias. Queremos informar e inspirar uma nova geração de pessoas sobre o que realmente significa dar à luz e como esse momento é importante para o bem estar integral desse ser que nasce, dessa mulher que renasce e que reescreve a história da sua família. De mãos dadas com a sabedoria intuitiva e ancestral e com as modernas evidências científicas.
Um bom trabalho para todos nós!
Subscrever:
Mensagens (Atom)