“Pregnant in América” (Grávida na América) analisa a traição da maior dádiva da humanidade – o nascimento – por parte das corporações norte-americanas. Hospitais, companhias de seguros e outras entidades da indústria de cuidados de saúde, todas puseram de parte os melhores cuidados de saúde para com crianças e mães, para entrar no jogo do máximo lucro.
Com a sua esposa grávida, o sociólogo, professor e principiante cineasta Steve Buonaugurio lança-se na criação de um filme que irá expor a face obscura da indústria norte-americana à volta do nascimento (que como todos sabemos, dita a tendência global) e ajudar a terminar a prejudicial exploração que fomenta sobre a gravidez e o parto.
“Pregnant in América” é a história controversa do mais precioso milagre da vida, nas mãos dos mais poderosos interesses de uma nação.
(tradução livre de Carla Guiomar do texto de apresentação oficial disponível em: http://www.pregnantinamerica.com )
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Fazer de Mãe de Mim Própria
Numa sociedade preocupada com a melhor maneira de educar uma criança
Descobri a necessidade de misturar o que é melhor para os meus filhos com o que é necessário para uma mãe bem equilibrada.
Reconheço que o dar interminável se traduz em esgotar-se a dar.
E quando se esgota a dar, não é uma mãe saudável e não é um eu saudável.
Por isso, estou a aprender a ser mulher em primeiro lugar e mãe em segundo.
Estou a aprender a sentir apenas as minhas próprias emoções
Sem roubar aos meus filhos a sua dignidade individual por sentirem também as suas emoções.
Estou a aprender que uma criança saudável tem o seu próprio conjunto de emoções e características que são só suas.
E muito diferentes das minhas.
Estou a aprender a importância de trocas honestas de sentimentos porque o fingimento não engana as crianças.
Conhecem a mãe melhor do que ela se conhece a si própria.
Estou a aprender que ninguém ultrapassa o seu passado a menos que se confronte com ele.
Caso contrário os filhos absorverão exactamente o que ela está a tentar ultrapassar
Descobri a necessidade de misturar o que é melhor para os meus filhos com o que é necessário para uma mãe bem equilibrada.
Reconheço que o dar interminável se traduz em esgotar-se a dar.
E quando se esgota a dar, não é uma mãe saudável e não é um eu saudável.
Por isso, estou a aprender a ser mulher em primeiro lugar e mãe em segundo.
Estou a aprender a sentir apenas as minhas próprias emoções
Sem roubar aos meus filhos a sua dignidade individual por sentirem também as suas emoções.
Estou a aprender que uma criança saudável tem o seu próprio conjunto de emoções e características que são só suas.
E muito diferentes das minhas.
Estou a aprender a importância de trocas honestas de sentimentos porque o fingimento não engana as crianças.
Conhecem a mãe melhor do que ela se conhece a si própria.
Estou a aprender que ninguém ultrapassa o seu passado a menos que se confronte com ele.
Caso contrário os filhos absorverão exactamente o que ela está a tentar ultrapassar
Estou a aprender que as palavras de sabedoria caem em ouvidos surdos se as minhas acções contradisserem os meus actos.
As crianças tendem a ser melhores imitadoras que ouvintes.
Estou a aprender que a vida se destina a ser preenchida com tanta tristeza e dor como alegria e prazer.
E permitirmo-nos sentir tudo o que a vida tem para oferecer é um indicador de realização.
Estou a aprender que a realização não pode ser atingida por me esgotar a dar-me mas dando a mim própria e partilhando com outros.
Estou a aprender que a melhor maneira de ensinar os meus filhos a viver uma vida preenchida não é sacrificando a minha vida.
É vivendo eu própria uma vida preenchida.
Estou a tentar ensinar aos meus filhos que tenho muito que aprender
As crianças tendem a ser melhores imitadoras que ouvintes.
Estou a aprender que a vida se destina a ser preenchida com tanta tristeza e dor como alegria e prazer.
E permitirmo-nos sentir tudo o que a vida tem para oferecer é um indicador de realização.
Estou a aprender que a realização não pode ser atingida por me esgotar a dar-me mas dando a mim própria e partilhando com outros.
Estou a aprender que a melhor maneira de ensinar os meus filhos a viver uma vida preenchida não é sacrificando a minha vida.
É vivendo eu própria uma vida preenchida.
Estou a tentar ensinar aos meus filhos que tenho muito que aprender
Porque estou a aprender que libertá-los
É a melhor forma de continuarmos ligados.
Nancy McBrine Sheehan*
* Retirado do Livro “Corpo de Mulher, Sabedoria de Mulher” de Christiane Northrup
É a melhor forma de continuarmos ligados.
Nancy McBrine Sheehan*
* Retirado do Livro “Corpo de Mulher, Sabedoria de Mulher” de Christiane Northrup
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Parto na Água na SIC MULHER
Na passada Segunda-feira, 24 de Novembro, falou-se sobre "Parto na Água" no programa Mundo das Mulheres, na Sic Mulher, apresentado por Adelaide de Sousa.
Foram convidadas a Médica Obstetra Radmila Jovanovic e a Mãe, psicóloga de profissão, Susana Cheis que fez formação com as Doulas de Portugal em 2005 e escolheu também ser acompanhada por uma doula no nascimento das suas duas filhas.
Muitos parabéns às duas pela excelente participação, pelo contributo profissional e humano para a desmistificação do parto na água como uma prática simples e acessível e repleta de benefícios para as mulheres, seus filhos e famílias.
"Em ambos os partos das minhas filhas nunca senti medo ou angústia, em momento algum. Nunca desejei um analgésico ou algo que me impedisse de sentir fosse o que fosse no meu corpo. Senti-me sempre segura, protegida, respeitada e principalmente amada. Não sei o que é ocitocina artificial, clister, raspagem de pêlos púbicos, monitorização contínua, toques dolorosos, bolsa rebentada ou episiotomia. Tive o meu marido sempre ao meu lado, e mais tarde as minhas filhas sempre junto a nós. Amamentei-as nos primeiros minutos de vida, e em exclusivo até aos seis meses, mesmo regressando ao trabalho aos 4 meses. Não souberam o que são suplementos nem camas aquecidas, nem aspirações, nem nada que não seja o cheiro e o colo da mãe e do pai. Foram as experiências mais extraordinárias da minha vida e recordo com saudade cada minuto, cada momento, cada sensação que vivi. Como um privilégio, uma bênção". Susana Cheis, mãe da Beatriz e da Anita.
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